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Síndrome de Morris (SIAC/CAIS)


http://americantransman.files.wordpress.com/2010/07/xx_xy_puzzle.jpgNa Síndrome de insensibilidade aos andrógenos o cariótipo é 46 XY, mas a genitália externa e interna pode ser normal ou ambígua.
Ocorre por deficiência na produção de andrógenos, defeito de receptor ou ausência do fator antimülleriano. O fenótipo pode variar de uma aparência completamente feminilizada em casos de insensibilidade completa aos andrógenos a virilização normal com presença de estruturas müllerianas (Freitas e cols 1997).
As anormalidades nos receptores androgênicos são a causa mais comum podendo ser divididas em forma completa e incompleta. O testículo feminilizante, forma completa ou Síndrome de Morris é uma condição na qual a insensibilidade congênita aos andrógenos ocorre devido a um problema nos receptores intracelulares, como há insensibilidade à testosterona, ela não atua na genitália externa que diferencia-se para o lado feminino normalmente. Desta forma, os indivíduos possuem diferenciação feminina da genitália externa e não há estímulo para o desenvolvimento dos ductos de Wolff. A  gônada continua a secretar FIM (fator Inibidor dos Ductos de Müller), desta forma os ductos de Müller são inibidos, portanto estas mulheres não possuem útero, trompas de falópio e 2/3 superiores da vagina. Estas “mulheres” possuem vagina curta em fundo cego (terço inferior), ausência de útero e  trompas de falópio Tsutsumi & Yoshimura 1996. Não há virilização na puberdade e os níveis de testosterona são normais para o sexo masculino e os níveis de LH e FSH são normais ou aumentados e estradiol aumentado para homens (Damario & Rock 1995). Muitas vezes deve ser realizado o diagnóstico diferencial com a síndrome de Meyer-Rokitansky. Esta síndrome é ocasionada por um   defeito no desenvolvimento dos ductos de Müller gerando ausência do útero e dois terços superiores da vagina, cuja etiologia é desconhecida. As gônadas são ovários, e as pacientes vêm à consulta ginecológica, como no testículo feminilizante, por amenorréia primária ou por dificuldade de manterem relações sexuais. Além do cariótipo 46 XX estas pacientes apresentam, pêlos sexuais   normais, níveis normais de testosterona para o sexo feminino e ultra-sonografia com gônadas sugestivas de ovários pela presença de folículos em crescimento. No testículo feminilizante as    pacientes possuem desenvolvimento puberal normal feminino porque a testosterona produzida pelos testículos em níveis plasmáticos masculinos é transformada em estrógeno na periferia. São identi-
ficadas no nascimento como mulheres, sexo de criação social feminino, desenvolvimento puberal  feminino e inclusive com mamas normais (Nawata e cols 1996).
As gônadas, testículos, que não conseguem exercer toda as suas potencialidades são consideradas disgenéticas. Após a puberdade, de preferência entre 16 e 18 anos de idade, as gônadas devem ser extirpadas pelo risco de malignização, que é de menos de 5% (Manvel 1976). A insensibilidade  androgênica é transmitida por um gene recessivo ligado ao cromossomo X. No entanto há heterogeneidade genética: em 60 a 70% dos casos os receptores são ausentes e em 30 a 40% os  receptores são presentes porém sem função normal. A forma incompleta de pseudo-hermafroditismo masculino pode corresponder desde a completa falta de virilização até a masculinização fenotípica  completa. Cerca de 10% dos pacientes exibem formas parciais da doença. Na maior parte dos casos  de insensibilidade incompleta aos andrógenos o fenótipo é feminino, no entanto em alguns casos o pênis é de tamanho suficiente para permitir a identificação sexual masculina ao nascimento, mesmo na presença de hipospádia perineal. Estes indivíduos apresentarão na puberdade ginecomastia e  feminilização devido a uma reserva de receptores androgênicos inadequada. Devido à impossibilidade de resposta aos androgênios na puberdade há predomínio da atividade estrogênica. Estes indivíduos permanecem estéreis e incapazes de responder ao uso de andrógenos exógenos.  Estes fatores devem ser avaliados prioritariamente na determinação do sexo (Damario & Rock 1995).
Uma outra causa é a deficiência de 5-alfa-reductase. A 5-alfa-redutase é responsável pela  transformação da testosterona em di-hidrotestosterona metabólito mais ativo necessário à diferenciação genital externa masculina.. Os casos podem apresentar-se com hipospádia, falha de  fusão lábioescrotal, ausência de próstata, seio urogenital aberto ou aberturas separadas de uretra e  vagina e um clitóris simulando pênis e vice-versa. Os ductos de Wollf, por ação da testosterona, se  transformam em epidídimo, canal deferente e vesícula seminal (Warne & Zajac 1998). Como o defeito de desenvolvimento é na genitália externa, na puberdade a testosterona é metabolizada em diferentes locais produzindo voz grossa, libido masculino, ereção, mamas normais para o sexo  masculino, aumento do clitóris ou pênis. Os testículos podem estar na pelve ou nos canais  inguinais. A conduta nas formas incompletas é, após correto diagnóstico, a de complementar, quando possível, a
identidade sexual conforme o desejo “do” paciente ou “da” paciente. Nas mulheres a orquiectomia,  plástica redutora do “clitóris”, e correção do seio urogenital são indicadas, como também a  estrogenioterapia. . Se possível o diagnóstico deve ser alcançado antes da puberdade evitando os  problemas ocasionados pela virilização em pacientes criados com do sexo feminino (Freitas e cols  1997). Disgenesia bilateral dos testículos pode ocorrer em pacientes com cariótipo XY, onde estes  testículos não conseguem realizar a produção da testosterona ou do fator inibidor dos ductos de  Müller, ou seja a gônada falha em progredir do seu estado indiferenciado. É responsável por 4% dos  casos de pseudo-hermafroditismo masculino. É conhecido como Síndrome de Swyer na sua forma  completa. A característica é de um indivíduo com desenvolvimento da genitália interna e externa  feminina, e as gônadas apresentam-se como cordões fibrosos. Na puberdade apresentam amenorréia e ausência do desenvolvimento dos caracteres secundários. A gonadectomia é indicada para prevenir a  virilização e a possibilidade de neoplasias. Nestes pacientes é necessário realizar terapia de reposição hormonal combinada que irá realizar o desenvolvimento sexual secundário. Em alguns casos pode haver disgenesia gonadal mista, ou seja tecido testicular é presente em um lado e gônada em fita no outro. Normalmente o cariótipo revelará um mosaicismo (46XY/45X). A genitália externa é feminina ou ambígua (genitália ambígua em casos onde há tecido testicular presente)
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2 comentários:

  1. Tenho uma bebê de 1 ano e um mês, que suspeita de de Síndrome de Morris, pois ela é geneticamente menino por ser 46XY, mas possui genitália aparentemente feminina, não possui Útero, mas sim gonadas na região inguinal. Como foi descoberto logo no seu nascimento faço acompanhamento medico ele me explicou mas ainda é mto confuso. Gostaria de um esclarecimento de alguem que vive com isso, pois me preocupo mto de como um dia irei falar com a minha pequena. Obrigada Lu

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    1. Eu tenho 18 ano , me chamo Maryane e tenho a síndrome, não se preocupe sua filha será como eu , normal porém com algumas básicas limitações :)

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